Desde agosto de 2025, os Estados Unidos aplicam sobretaxas de até 50% sobre produtos brasileiros, afetando 35,9% das exportações (US$ 14,5 bilhões em 2024).

Embora alguns setores tenham sido isentos, como petróleo, fertilizantes e aeronaves, alimentos, bebidas, têxteis, calçados, aço e autopeças estão entre os mais prejudicados.

O cenário atinge diretamente 28 mil empresas, sendo 11,5 mil pequenos negócios, que enfrentam riscos de perdas, fechamento de contratos e pressão inflacionária.

Os impactos se distribuem de forma desigual entre estados: SP, RJ e MG concentram os maiores volumes exportados, enquanto CE, ES e PB são os mais dependentes do mercado norte-americano.

Para enfrentar esse desafio, alguns caminhos viáveis são:

• Diversificação de mercados (UE, Reino Unido, Ásia, América Latina e África).

• Fortalecimento do mercado interno, com novos formatos e valor agregado.

• Plano Brasil Soberano, oferecendo crédito de R$ 30 bilhões e medidas de incentivo.

• Apoio do Sebrae, com consultorias, acesso facilitado ao crédito e programas de internacionalização.

• Compras públicas imediatas, voltadas a alimentos perecíveis para escolas, hospitais e Forças Armadas.

Confira neste infográfico, de forma objetiva e resumida, os impactos do tarifaço para as MPE brasileira e como driblar a crise diante desse cenário.